Adolescer com Cristo

A banalização da morte

03/09/2009 09:19

“Você tem somente uma vida para conseguir passar para a próxima fase. Se levar um tiro agora, você já era”. “Acerte um tiro nos patinhos e ganhe um bicho de pelúcia”. “E veja a seguir: rebelião termina na morte de cinco presos e dois policiais. E o preço da gasolina vai subir hoje à meia-noite”. “Eu não vou parar de fumar. Eu vou morrer de qualquer jeito mesmo!”

Já ouviu alguma vez as frases acima? A primeira aparece em quase qualquer jogo eletrônico. Perder vidas, levar um tiro, ser destruído por um alienígena feroz, ser golpeado por uma espada ou qualquer outra coisa do gênero é rotina de quem curte esse tipo de “diversão”. Agora pensa um pouco: quem você acha que gosta de brincar com a morte?

Em parques de diversão ou áreas de lazer costumam existir barracas de tiro ao alvo onde se pode tentar acertar com uma “espingarda de brinquedo” de ar comprimido os alvos para assim ganhar um prêmio. Desde criança a gente convive com objetos que lembram violência e morte, e somos até mesmo incentivados a “testar” nossa capacidade de atingir um alvo em troca de uma recompensa. Estranho né?

O terceiro exemplo é tão ruim quanto os demais. Notícias sobre tragédias, desastres naturais, guerras, rebeliões, misturam-se a fatos corriqueiros e notícias variadas, como se o fato de alguém morrer fosse algo “natural” e fácil de se aceitar, tanto quanto o aumento do preço da gasolina. Estamos ficando cada vez mais insensíveis à dor e ao sofrimento humano, e quem você acha que se alegra com isso?

E por último, o fatalismo como alguns lidam com a morte acaba colocando de lado qualquer tentativa de se conseguir melhorar as condições de vida das pessoas. Muitos não querem parar de fumar, beber, usar drogas, pelo simples fato de acharem que não adianta tentar escapar da morte, porque ela vai vir, mais cedo ou mais tarde. Esse pessimismo sombrio não pode ter outro autor a não ser aquele que introduziu a morte neste mundo.
 

Pense: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

Desafio: Nossas atividades diárias devem ser cuidadosamente analisadas à luz do que Deus espera de nós. Como mostrar amor se só nos alimentamos de raiva, ódio e vingança, presentes em filmes e seriados? Como agir com paciência se cada segundo a mais numa fila eleva nosso batimento cardíaco a ponto de começarmos a xingar quem está na frente? Como ter respeito pelos mais fracos e humildes se consideramos essas características como sendo desprezíveis? Não somos imunes ao contexto a nossa; por isso, é nosso dever vigiar e orar para não nos tornarmos como o mundo que nos rodeia.

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